quarta-feira, 28 de outubro de 2009

PTB Mulher da Capital marca Outubro Rosa com iluminação da sede do Metropolitano



Por: Adriana Corrêa/PTB Mulher de Porto Alegre



Permanece até o próximo sábado (31), a iluminação especial em cor-de-rosa na nova sede do PTB de Porto Alegre, que foi instalada para marcar o engajamento do movimento de mulheres da sigla à campanha Outubro Rosa, desenvolvida no RS pelo Instituto da Mama (Imama-RS).

Segundo a presidente do PTB Mulher de Porto Alegre, Iara Lopes, um segmento político e partidário não pode deixar de participar e discutir as questões que influenciam diretamente na vida das pessoas da cidade. “É fundamental o nosso engajamento, pois não podemos fazer política distante dela. As mulheres, de uma forma geral, têm que se apropriar mais das políticas públicas de saúde da mulher, em especial, sobre a conscientização e conhecimento do câncer de mama, motivo de tantas mortes de mulheres, que poderiam ser evitadas com o diagnóstico precoce. Procuramos, sempre, chamar atenção para isso”, destaca Iara.

O Outubro Rosa

O mês de outubro é de conscientização sobre o câncer de mama em todo o mundo. Além da iluminação de monumentos e prédios em cor-de-rosa, são promovidas diversas ações com o objetivo de alertar a população sobre a importância da realização periódica da mamografia e do diagnóstico precoce.

O Outubro Rosa iniciou com uma ação homônima criada nos EUA, na Califórnia, em 1997, que tomou proporções mundiais. Monumentos como a Torre de Pisa, na Itália, e o Arco do Triunfo, na França, já foram iluminados pela causa.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CANDIDATURAS FEMININAS. UM DESAFIO. UMA CONQUISTA.






Com a finalidade de ampliar a nominata de mulheres candidatas pelo PTB nas eleições de 2010, o PTB Mulher de Porto Alegre está realizando visitas a lideranças femininas da sociedade porto-alegrense nas áreas da saúde, educação, comércio e profissionais liberais. A ação segue um planejamento aprovado em reunião da Executiva do movimento petebista, realizada no último dia 21 de agosto.

Para tanto, PTB Mulher da Capital visitou a empresária e integrante da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre e da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), Carmem Flores. A empresária recebeu as mulheres petebistas com muito carinho e as cumprimentou por lutar pelas causas feministas e pelos espaços conquistados na política da Cidade. Em outra ocasião as representantes do PTB Mulher Metropolitano visitaram também a médica e proprietária da clínica de radiologia Radimagem, Beatriz Amaral.

Além das personalidades anteriormente citadas, o PTB Mulher visitou a Drª. Maira Caleffi, presidente do Instituto da Mama do RS-IMAMA e da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio a Saúde da Mama – FEMAMA. Em uma longa conversa a respeito da participação política da mulher, e dos temas que envolvem especialmente a saúde da mulher e suas especificidades e a partir da congruência de ideais surgiu uma parceria entre o PTB Mulher Metropolitano e o Instituto, com o intuito de fortalecer a luta contra o Câncer de Mama e capacitar e desenvolver o aparecimento de novas lideranças femininas.

Algumas militantes da sigla, igualmente, foram contadas, e manifestaram interesse em fortalecer a nominata do partido. Uma delas é Marilú Medeiros, professora e ex-secretária da Educação de Porto Alegre, a outra Yassanan de Souza Costa, vice-presidente da Associação das Donas de Casa e presidente da ONG Afinco. Também manifestaram interesse em concorrer Neuza Zoch, e a Advogada Maria Edília.



Segundo Iara, o planejamento proposto, previu primeiramente o diálogo com mulheres sem filiação partidária tendo em vista o prazo legal para poder concorrer e num segundo momento com as companheiras de partido. "Fazendo uma retrospectiva nas eleições gerais de 1990 a 2006, o melhor desempenho das candidatas do PTB, foi o ano de 2002, justamente quando o Senador Zambiasi concorreu ao Senado, onde numa nominata de 24 candidatos a deputado federal, quatro mulheres somaram 118.495 num total de 530.11 votos, uma foi eleita. Na disputa para deputado estadual dos 44 candidatos, seis mulheres somaram 61.856 num total de 676.162 votos", enumera a presidente.



Segundo a secretária geral do PTB Mulher de Porto Alegre, Paula Vaz Pinto, é vital para o movimento feminino que a mulher se coloque à frente das decisões políticas, nos espaços formais de poder. “Neste momento, voltamos todos os nossos esforços para ações que favoreçam a visibilidade e a emancipação das mulheres possibilitando uma melhor relação com o poder”, destacou.



De acordo com a presidente do PTB Mulher de Porto Alegre, Iara Lopes, o trabalho neste momento estará concentrado na ampliação das nominatas de candidatos a deputado estadual e federal, para 2010, dentro das metas propostas pela Executiva Estadual do partido. " Estamos fazendo um esforço para ajudar no cumprimento destas metas, por isso identificamos diversas mulheres com visibilidade na sociedade da Capital, e também companheiras do PTB, para estimular o surgimento de candidaturas", explica.


REFLEXÕES




Neuza Zoch (XUXA)
Integrante do PTB Mulher de Porto Alegre


Quero aqui manifestar-me sobre algumas reflexões que tenho feito ou só ou com algumas pessoas preocupadas com os rumos que estão levando o cidadão ao isolamento e a não manifestação de algumas coisas que andam acontecendo.


Entre elas estão à violência dos jovens contra si e contra os professores; dos homens contra as mulheres de algumas mães contra seus filhos! Assim como as questões de preconceitos.


Há pouco tempo atrás nossos filhos eram educados, respeitavam aos professores, levantavam-se no ônibus e davam lugar às pessoas mais velhas. Hoje por outro lado vemos todo tipo de desrespeito e agressão e nos perguntamos o que está faltando? Onde erramos? Onde erramos?Será que erramos? E porque erramos.


Nos dias atuais nós pais saímos muito cedo de casa, trabalhamos muito não escolhemos serviço e isto para que possamos dar aos nossos filhos muitas vezes aquilo que não tivemos.


Esmeramos-nos em poder atender a solicitação de nossos filhos mesmo que saibamos que esta solicitação não passa de um capricho, mas que para eles é uma necessidade premente, este desejo passa a ser para nós pais a prioridade de atendimento de nossos filhos.


Será que esta dedicação é um erro? O zelo excessivo é uma desconstituição do que é correto? Nossa dedicação à família não está indo na mão correta?


Hoje procuramos estudar mais, participar mais de movimentos sociais, fazer trabalhos voluntários e estarmos nós educadores, historiadores, religiosos, assistentes sociais, dirigentes e membros de ONGs interligados por redes de ações para poder discutir e prevenir, estabelecer discussões sobre políticas públicas para melhor podermos atuar e melhor agir do que tempos atrás.


Mas, nos parece que ainda não descobrimos as respostas e as fórmulas corretas para que determinados dissabores continuem acontecendo.


Por outro lado vemos a família individualizar-se os homens a agredirem as mulheres seja verbal ou fisicamente e embora muitas vezes com testemunhas os fatos não param de acontecer. Delegacias de Mulheres foram implantadas e estruturadas, núcleos de atenção à mulher surgem diariamente, contudo os fatos ainda ocorrem, muitas mulheres por vergonha ou por não terem trabalho não se afastam de seus agressores e nem contra eles se quer são feitos registros. Poucas são ainda as ações judiciais efetivas comparadas com o número de casos relatados.


Não compreendo se é o esgotamento, a vida atribulada que leva ao estresse e por conseqüência em muitos lares vemos mães agredirem seus filhos abandonando-os não importa a idade e talvez pela depressão que leva a saúde mental de algumas mães a beira da loucura ao descaso com seus filhos.


Não podemos ignorar os conselhos tutelares e seus conselheiros, as coordenadorias da mulher, o ministério público e a Lei Maria da Penha, assim como há outros órgãos competentes como os CAIS MENTAIS e as Unidades de Saúde e os médicos de Família. Eles estão ativos, mas porque ainda as coisas não acontecem como deveriam acontecer?!


Temos nestes órgãos profissionais competentes e dedicados, orientadores embasados na lei e com conhecimento para proteger o cidadão.


“Será que ainda a população não está suficientemente esclarecida sobre seus direitos e como buscar esse recurso?" Onde estão esses órgãos e como cada cidadão pode acessar a esse direito?
Com relação ao preconceito ou aos pré conceitos, muitas vezes ficamos estarrecidos com o que acontece, os anos se passam, a informática, a internet, o rádio e a televisão como meios de comunicação entram em nossas vidas e em nossos lares em tempo real, é a globalização!


Embora aparentemente vivamos bem, em harmonia vimos e sabemos que as coisas não são tão harmônicas assim!


Falamos dos movimentos, das cotas, das ONGs que passaram a existir em defesa dos considerados “excluídos, desassistidos,dos em situação de risco e vulnerabilidade social," assim como os grupos políticos e religiosos que se especializam em políticas públicas e se setorealizam para poder entender, compreender, estudar e fazer leis para estas situações que nomes gestores públicos denominamos de demandas oriundas de diferentes segmentos da população e que ainda não consegui encontrar soluções aos problemas existentes, abafados porém latentes dentro de uma sociedade que se considera livre e democrática.


A pergunta que fica é: o que há por trás de nossos conceitos, valores, princípios e ações?


O que devemos fazer a “mais” para que sejamos eficientes e eficazes e assim atuantes com satisfação?


Embora existam recursos o acesso às vagas e aos direitos humanos, ainda não é suficiente e necessitam de aprimoramento.


Os atores do sistema precisam ser qualificados assim como as empresas, os técnicos de recursos humanos e a família.


Para finalizar ficamos assim a pensar, como atuar? E no próximo artigo aprofundaremos mais estas questões.

Movimento Comunitário, Estado, sociedade civil – o que existe de real entre eles


Maria Horácia Ribeiro

Integrante da Executiva do PTB Mulher de Porto Alegre
Presidente da União de Associações de Moradores de Porto Alegre
Secretária-Geral da Federação Gaúcha das Associções de Moradores do RS
Presidente do Conselho Comunitário do Bairro Cavalhada- CONCAV


Fui desafiada a escrever sobre movimento comunitário . Parei, pensei e me perguntei o que é movimento comunitário? Como surgiu? Afinal dizem que os avanços não vêm das respostas e sim das perguntas.


Essa pergunta veio com outras que nos levaram a refletir sobre sociedade civil, sobre Estado.
Que tal conceituar?


Estado do ponto de vista marxista poderia ser definido como sendo um órgão da classe dominante, visto pelos indivíduos como um ente abstrato, que exprime uma vontade coletiva ou então, como uma forma de sociedade externa, ou seja não exprime a vontade geral, mas atende aos interesses de uma classe dominante que se mascara de justa e diz ter a soberania popular baseada numa igualdade.


Esta seria uma conceituação simples, mas não está longe de afirmar-se que o Estado pode representar o interesse de uma classe dominante que busca a legitimação de permanecer no poder escondendo-se atrás desse entendimento de Estado. Não se imagina o Estado sem a sociedade e nem vice versa, revelando a profunda relação entre eles e demonstrando que o Estado tem sua origem dentro da sociedade e tem nela seus limites,seus potenciais bem como a capacidade de enfrentar suas demandas.

Já poderíamos conceituar sociedade como sendo a força viva que atua, mobiliza e se organiza fora das instituições estatais. Destacaríamos a capacidade que essas forças possuem de manterem-se autônomas, sem atrelamento ou subjugadas ao Poder do Estado, contrapondo-se quando necessário.

Dando uma olhada na história brasileira vemos que os conceitos de sociedade civil acompanharam as trajetórias e lutas políticas e com especial ênfase para as mobilizações que tinham cunho desenvolvimentista ligado ao crescimento econômico, ou seja, o caminho do regime político do Estado.


A classe dominante, antes citada reafirmava a necessidade de superação do atraso que o país havia sido submetido e em contrapartida uma quantidade expressiva de estudantes, profissionais, intelectuais lutavam para que as transformações econômicas não descaracterizassem suas lutas mesmo que fossem diferentes e diversas.


O golpe militar foi à resposta dada pela classe dominante para as mobilizações da sociedade que não atendesse aos seus interesses e aos interesses internacionais.


A repressão que foi institucionalizada pelo Estado causou a desmobilização dessas forças e em alguns casos sua dissolução. Os partidos políticos( alguns cassados) já não abrigavam mais os movimentos sociais,e seus militantes obrigando-os a mudarem seus rumos.


Foi nessa conjuntura que o movimento comunitário, através das associações passou a ser a alternativa de resistência democrática diante da opressão feita pela ditadura militar. Abrigavam em seu seio militantes políticos, cientistas, perseguidos políticos que viviam na clandestinidade, mas que viam neste movimento social o caráter contestador tanto no âmbito das relações sociais como na busca de melhorias para o coletivo, com a ampliação da cidadania.


A tirania, a repressão da ditadura fez com que parte da sociedade se decepcionasse com ausência ou impotência do Estado de ser o mediador, o ente capaz de atender as demandas de modo igualitário .


Houveram então as mobilizações variadas que iam de sindicatos a clube de mães e passavam obrigatoriamente pelas associações comunitárias que se revelavam com uma capacidade de congregar interesses difusos, sem perder a marca de autonomia e a capacidade de contestação. Surgem os primeiros conceitos de coletividade e sociabilidade.


O movimento comunitário ou de associações de bairro eram os novos rumos da sociedade porque se constituíam num processo auto organizado que reivindicavam direitos e não se submetiam a troca de favores ou ao menos resistiam a essa prática.


Um novo jeito de olhar a sociedade começa a surgir onde a “sociabilidade, o associativismo fala mais alto e finca a bandeira de que veio para ficar. Foi nestes espaços que a sociedade passou a ser politizada e lhes foram tiradas as mordaças da ditadura.


Ao mesmo tempo em que a noção de sujeito está vinculada a um projeto que é coletivo ela garante a identidade individual que promoverá a autonomia com práticas que elaboram uma identidade capaz de mudar o social partindo da própria experiência.


Foi nos anos 70 que o novo modelo toma força, surgem os sindicatos, surgem às confederações e federações que se engajam na conjuntura política, empurrando as mudanças sociais com determinação. E foi através da auto organização que o movimento comunitário se fortalece e delineia sua trajetória.


Mas foi com o processo de redemocratização que se consolida centrando no estimulo para que cidadão exerça seus direitos políticos e busque direitos básicos de sobrevivência como habitação, saúde, educação e outros.


Podemos dizer que o Estado brasileiro ao sofrer uma transição entre a ditadura e a democracia permitiu que se estabelecesse uma relação dialética entre as iniciativas desse Estado com as respostas que a sociedade civil dava no processo. Isso pode ser visto com as manifestações políticas que eram expressas mais vivamente e com o enfoque mais político partidário.


Surge uma hegemonia entre os entes da sociedade mesmo que entre eles os interesses sejam diversos, poddendo-se dizer que uma classe se torna hegemônica quando pactua com outras processos de avanços e conquistas. A classe dominante vai permitir esses avanços à medida que garanta sua manutenção no status quo. Surgem os conflitos com o Estado que se obriga a negociar, a buscar entendimentos que contemplem a classe hegemônica nas suas mais variadas necessidades, dando para classe dominada avanços em suas demandas. Fica claro que o Estado de direito reconstruído pós ditadura levou o Estado Democrático a se firmar através dessas organizações sociais estabelecendo uma nova relação entre sociedade civil e o Estado com a descentralização do poder e o compartilhamento deste com a sociedade, e isto pode ser visto na municipalização das políticas onde o cidadão acompanha de perto seus interesses e aplica os recursos nas necessidades locais.


Muito há para dizer nesta construção democrática de organização da sociedade civil e sua relação com o Estado, mas concluímos que de uma pequena célula que é o cidadão, o morador de um bairro passa um intrínseco e estreito relacionamento de poder, política, democracia e que na grande maioria das pessoas ainda não está consciente. Vamos continuar nesta indagação e tentar vislumbrar os meandros da sociedade civil.

ATENÇÃO CONSUMIDOR


YASSANAN DE SOUZA COSTA
Economista-Doméstica


Independente da escolaridade ou da profissão que se tem, é comum não se dar muita atenção aos Direitos do Consumidor no nosso dia-a-dia. Porém, é importante estar atento. Lembre-se que o seu dinheiro vale muito, e que todos estão de olho nele. Tanto, que somos diariamente bombardeados com publicidades que brilham aos nossos olhos e nos estimulam ao consumo.

Mas na hora de comprar, será que realmente estamos atentos as nossas reais necessidades? Quem sabe antes de comprar algo, tentemos responder algumas perguntas: Eu preciso realmente disto? Quem verdadeiramente estará se beneficiando com esta compra? Está previsto em meu orçamento esta despesa? A instalação e manutenção? (se for o caso). Fique atento, pois quem arcará com esta despesa, insatisfação ou prejuízo será você. Fique alerta e vigilante ao gastar seu precioso dinheiro.


ALGUMAS DICAS:

• Atenção para os tipos de Publicidades:

- A publicidade enganosa (artigo 37, § 1º, CDC) é aquela que afirma e atribui, no todo ou em parte, uma informação, qualidade ou atributo falso ao produto ou serviço, capaz de induzir o consumidor em erro, isto é, prejudicando sua livre escolha. O engano provocado não ocorre só quando há afirmação falsa, mas também quando falta (omissiva) uma informação necessária para o conhecimento do consumidor (artigo 37, § 3º). Pode a mensagem ser ambígua (com duplo sentido), gerando confusão a seus destinatários.






- A publicidade abusiva (artigo 37, § 2º CDC), é aquela que veicula mensagens que atentam contra valores não apenas individuais, mas da sociedade (e da concepção de cidadania).

• Guarde as Contas de Água e Luz:

- O Superior Tribunal de Justiça decidiu que a contraprestação pelos serviços de água, esgoto e luz, detém natureza tarifária e de que a ação para a sua cobrança prescreve em 20 anos. Então, é prudente guardar as faturas de água, e esgoto, e luz, e os respectivos comprovantes de pagamento pelo prazo de 20 anos, já que isso facilitará a defesa em eventuais ações de cobrança por parte da concessionária, bem como viabilizará a prova na hipótese de pagamento a mais cujo ressarcimento pode ser pleiteado.

Solidariedade é um gesto espontâneo e permanente



Nara Sortica
Integrante do PTB MULHER Metropolitano

Presidente da Associação dos Moradores do Parque Madepinho e Adjacências


“Dai de comer a quem tem fome e dai de beber a quem tem sede ”. Esta citação cristã com mais de dois mil anos pode representar um dos significados para solidariedade. Mas ser solidário é mais do que saciar a fome ou a sede de um semelhante. Ser solidário é estar por perto para estender a mão, oferecer ajuda, indicar um caminho, buscar soluções. A solidariedade, uma marca do PTB, atualmente é um vasto campo que merece atenção.
Apesar da evolução da ciência, da tecnologia e das relações humanas, curiosamente, ao invés de as pessoas terem mais qualidade de vida e facilidade de resolver seus problemas, ocorre justamente o contrário: cada vez mais aumenta a fila dos carentes de tudo, daqueles que precisam desesperadamente de um tipo de apoio. Quando deparamos com estas situações devemos agir de forma rápida para amenizar sofrimentos. Muitas vezes não se pode perder tempo.

A solidariedade é um gesto humano, que precisa ser espontâneo, nascer ou ser despertado pelo amor que temos no coração e podemos distribuir todos os dias sem que nos faça falta. É como se quanto mais dermos, mais vamos ter para dar. Por isso é possível – e necessário – ser solidário sempre. Não adianta participar de um evento, de uma programação uma vez apenas. Ou doar alguns reais para instituição como se fosse uma espécie de indulgência. Ah! Eu colaborei, então estou em paz com meu coração e vou ser retribuído.

Não, absolutamente, solidariedade não pressupõem reciprocidade, contrapartida de qualquer natureza. Seja material ou emocional. Solidariedade é fazer o bem, ajudar quem precisa sem esperar nada. A recompensa estará no sorriso de uma criança, no aperto sincero de mão de uma pessoa atendida. Talvez essa pessoa reze por seu benfeitor, transmita-lhe uma generosa dose de energia positiva. Mas não espere ganhar nada por ser solidário, pois você estará ganhando a sua própria satisfação.

Lembre-se, portanto, que solidariedade nasce do coração, mas é sua mente que orienta as ações e avisa que o gesto dever ser permanente. Afinal, os carentes se multiplicam e, eles sim, esperam que você seja o amigo do qual tanto precisam. Por isso, ser solidário, é, acima de tudo, ser amigo. E amizade não tem hora, não tem cor, não tem preço...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Concurso de Monografias PTB Mulher Nacional


Gabriela Rosa
Acadêmica de Direito do IPA
Vice-Presidente do DCE do IPA
Integrante do PTB Mulher de Porto Alegre


Sob o olhar da democracia é que se baseia o tema principal do concurso de monografias Ivete Vargas do PTB Mulher Nacional, “Uma defesa da democracia: a quem interessa o enfraquecimento do legislativo?”. A pergunta que não quer calar propõe a estudantes de todo o Brasil a busca por uma resposta a este e outros questionamentos que também servem como tema para o concurso.

Em conjunto com o PTB Mulher de Porto Alegre, o MJT/POA concentrará seus esforços em universidades e escolas da Capital, para incentivar os jovens a participarem do concurso. Sob o ponto de vista de incentivar o bom hábito da escrita e salientar que, ao mesmo tempo terão a oportunidade de fortalecer o poder legislativo que vem sendo enfraquecido por sucessivas crises e pela burocracia na elaboração de leis.

Criado para funcionar como a voz oficial da sociedade, o Poder Legislativo vem, ao longo dos últimos anos, perdendo sua força e amargando uma séria crise de confiança exatamente junto a quem deveria representar. Já nós do PTB acreditamos que ainda há uma solução e que esta é a hora de promover uma reformulação profunda na instituição como saída para restituir-lhe força suficiente para se livrar das interferências do Executivo e do Judiciário, salientando sempre a sua independência.

Os estudantes da Capital terão em mãos a oportunidade de garantir a defesa da democracia que se baseia nos princípios do governo da maioria associados aos direitos individuais e das minorias que é essencial para o fortalecimento do país, que expõe em sua face democrática e o direito de livre expressão dos jovens, estudantes e das minorias.

Baseado neste direito é que o PTB Mulher Metropolitano vem convidar a todos os Petebistas, mulheres, jovens, filiados e simpatizantes a manifestar-se por meio deste concurso de monografias expressando a sua opinião, sobre este ou sobre os seguintes temas: “O poder emana do povo, através de seus representantes eleitos, ou do concurso público?”, e “Os desafios da globalização e da soberania nacional”.